Quais as Causas Conhecidas do Alzheimer? Como Evitar?
O Alzheimer, doença neurodegenerativa, diminui a capacidade de trabalho da pessoa e interfere tanto no seu comportamento quanto na sua personalidade também, pois causa a decadência das funções cognitivas do indivíduo. Nessa doença, as células cerebrais sofrem uma degeneração e acabam morrendo. E a pessoa passa a ter um declínio cada vez mais acentuado da sua função mental e da sua memória.
A princípio, a doença causa a perda de memória recente, de forma que a pessoa não se lembra do que acabou de fazer, mas pode se lembrar com muita precisão algo que lhe aconteceu muito tempo atrás. É até comum que misture situações atuais com memórias antigas, alterando nomes e lugares.
Com o passar do tempo e a piora no quadro de Alzheimer, a vida da pessoa vai se tornando cada vez mais difícil. Ela passa a não compreender bem as coisas, apresenta dificuldade em aprender, fica desorientada, e até a linguagem apresente problemas. Com isso, cada vez mais o paciente passa a depender dos outros pra tudo, inclusive para cuidar da sua higiene pessoal.
Quais as Causas Conhecidas do Alzheimer?
Até o momento, não se sabe ao certo o que causa o Alzheimer. No entanto, acredita-se na associação entre a exposição a fatores ambientais (até então desconhecidos) e a propensão genética. Há uma crença de que o acúmulo da proteína beta amiloide nos neurônios talvez seja uma das causas da doença. Porém, os pesquisadores ainda não conseguem explicar o motivo que leva essa proteína a se acumular em algumas pessoas e em outras não.
Uma das causas do Alzheimer é a predisposição genética
Existem também sugestões que o acúmulo de metais em nosso organismo, como o alumínio, interfira em nossa capacidade cognitiva. A má alimentação também tem sido colocada como uma das causas. O mesmo vale para pessoas que tiveram um histórico de pancadas na cabeça.
De qualquer forma, a doença ainda é um mistério para ciência e ainda há muito a ser descoberto. O que se sabe é que existem alguns hábitos saudáveis que podem diminuir, em muito, a probabilidade de se desenvolver Alzheimer ou demência. Continue.
Como Evitar o Alzheimer?
Abaixo, listamos alguns cuidados que podemos ter para evitar ou retardar demências como o Alzheimer:
Exercite a sua mente: leia, estude, e desenvolva atividades que estimulem o funcionamento dos neurônios.
Pratique exercícios: pesquisadores já identificaram que a atividade física ajuda a afastar as demências.
Cuide da alimentação: cuidar da alimentação é muito importante que o seu corpo permaneça saudável. Incluir cereais, frutas, verduras, azeite, peixes, contribui para a saúde como um todo ao mesmo tempo que se reduz óleos, álcool e açúcares
Dormir bem: não é difícil perceber que, ao dormir bem, a nossa mente funciona bem melhor. E o mais indicado é repousar sem que nenhuma interrupção, e relaxar antes de ir dormir.
Estágios do Alzheimer
O Alzheimer apresenta 3 estágios. Sendo que alguns pacientes costumam apresentar mais estabilidade em certos períodos.
1) Estágio inicial: nessa fase, a doença quase sempre passa despercebida, pois os parentes e amigos da pessoa costumam pensar que os sintomas são devido à idade. Dentre os sintomas comuns do estágio inicial, o paciente pode apresentar:
Dificuldade de fala, problemas de linguagem. Não saber dizer qual é o dia da semana ou a hora. Apresentar desmotivação. Perder o interesse pelas atividades que gostava. Se perder em locais que conhece muito bem. Ser agressiva em certos momentos ou apresentar uma raiva incomum. Se esquecer de muitas coisas, inclusive daquelas que acabaram de acontecer. Alterações de humor, ansiedade ou depressão. Não conseguir tomar decisão.
2) Estágio indeterminado: à medida que o Alzheimer avança, o paciente apresenta mais limitações e estas vão se tornando cada vez mais aparentes e graves. Dente os sintomas desse estágio, temos:
A pessoa pode não conseguir mais gerir a própria vida, não tendo condições de viver sozinha. Não consegue cuidar da higiene pessoal sozinha e nem se vestir. Não consegue mais fazer compras, nem as atividades da casa, como cozinhar, por exemplo. Pode ter uma perda significativa da memória, principalmente de situações que acabaram de acontecer. Os problemas com a fala aumentam muito. Pode também se tornar totalmente dependente de um familiar ou do cuidador. Repete a mesma pergunta várias vezes. Pode apresentar quadros de alucinação, ao ver e ouvir algo que não existe. Apresenta comportamentais, como gritar e se agarrar. E também distúrbios do sono. Costuma se perder dentro e fora de casa.
3) Estágio avançado: esse é o estágio em que o paciente está bem perto da dependência total. Os sintomas apresentados são:
O paciente não consegue reconhecer os seus parentes e amigos. Incontinência urinária e fecal. Não consegue mais se comunicar. Dificuldade de deglutição e para caminhar. Não consegue encontrar o caminho de volta pra casa. Tem comportamento inapropriado em público. Incapacidade de se comunicar.