Qual a Diferença Entre Demência e Alzheimer?
Uma doença que assusta todas as pessoas é o mal de Alzheimer. Ela afeta principalmente a população de idosos, mas também acomete pessoas mais jovens, no que se configura Alzheimer Precoce. É um tipo de demência que se desenvolve em fases, e ainda não possui cura. O principal sintoma e o mais conhecido pelas pessoas é o esquecimento, os lapsos de memória. No entanto, nem sempre o esquecimento é sinal de que a pessoa está com o Alzheimer. Pode ser o indício de algum outro tipo de demência.
Nem todas as pessoas sabem a diferença entre demência e o Alzheimer. É importante saber identificar corretamente para que se possa ajudar a pessoa da melhor forma. Por isso, no post de hoje, daremos mais detalhes sobre cada um desses problemas, e quais as diferenças básicas.
O Que é Demência?
A demência é, na verdade, um termo usado para definir inúmeros problemas diferentes relacionados ao cérebro. Está relacionada com a perda progressiva de capacidades cognitivas do indivíduo, como a aprendizagem e a memória, por exemplo, em qualquer idade. A demência possui diversas causas, e pode acontecer até mesmo devido a AVC ou um acidente que cause lesão no cérebro.
Ou seja, o Alzheimer é um tipo de demência, pois é uma doença degenerativa cerebral. Porém, nem toda demência é ocasionada pelo Alzheimer, pois possuem diversos tipos. Como mencionado, as demências podem ocorrer devido à situações variadas, seja uma doença ou mesmo um acidente.
Existem três tipos de demência. São elas: evolutiva, reversível e estática. A Demência Evolutiva é um conjunto de problemas cognitivos progressivos, provocados por doenças infecciosas, vasculares ou neurodegenerativas.
Já a Demência Reversível acontece devido à carência de vitamina B12 ou por causa de hipotireoidismo. Existe ainda a Demência Estática, que é provocada por lesões cerebrais causadas por infecções ou por algum trauma.
Os principais sintomas da demência são perca de memória, problemas de comunicação, alterações de humor e de comportamento, problemas de linguagem e dificuldade para se expressar e dificuldade em se orientar no tempo e no espaço. Ainda, acontecem tropeços e quedas com mais frequência, esquecimento das funções de certos objetos, perca de empatia, esquecimento das funções de alguns objetos, prostração, dentre outros sintomas.
Alguns exemplos de demências são o Mal de Alzheimer, Doença de Parkinson, Demência Vascular, Demência Frontotemporal, Síndrome de Korsakoff, Doença de Huntington, e etc.
Ainda não existe cura para a maioria das demências. Porém, existem tratamentos que ajudam a lidar melhor com a doença.
O Que é o Alzheimer?
O Alzheimer é o tipo mais comum de demência. Essa doença age degenerando as células do cérebro, provocando a perda de inúmeras funções. A medida que o tempo vai passando, a doença tende a se agravar. Ao chegar na fase mais crítica, o indivíduo fica totalmente depende dos cuidados de terceiros.
Assim como nos casos de demência, o mal de Alzheimer também apresenta 3 estágios. Sendo que, no último deles, a pessoa já não consegue mais fazer nada sozinha, pois a doença está em seu estágio final, e a pessoa está confinada à uma cama, dependendo de terceiros para tudo.
O diagnóstico do Alzheimer não é algo fácil. Geralmente, ele começa a se manifestar de forma bem sutil, com esquecimento de memória recente. Os sintomas dessa doença são bem semelhantes aos sintomas de outras demências.
O indivíduo acometido pelo Alzheimer tem perca de memória, começando com a perda de memória recente, se perde em ambientes bem familiares, experiencia falta de motivação e perde noção de tempo, não sabendo identificar qual o dia da semana.
Além disso, a pessoa perde o interesse por atividades que gostava, tem mudanças constantes de humor e de comportamento, não consegue tomar decisões e com o passar do tempo, o indivíduo vai perdendo a capacidade de realizar tarefas simples como cozinhar, fazer compras, e etc.
Depois, começa a fase mais complicada. A pessoa com Alzheimer pode chegar a se perder até mesmo em casa, tem alucinações, problemas na fala, precisa de ajuda para se alimentar, tem problemas para caminhar, dificuldade de deglutição e apresenta incontinência urinária e fecal, dentre outros sintomas.
Por fim, o indivíduo acaba por ficar confinado em uma cama ou cadeira de rodas. Até o momento, o Alzheimer não tem cura. Porém, o tratamento ajuda a retardar a sua progressão.
É muito importante que se compreenda que o Alzheimer é uma doença ocasionadora da demência, e que, além de tratar os seus sintomas, também deve ser evitada maior degeneração do cérebro. É imprescindível que o indivíduo, nos estágios inciais do Alzheimer, intensifique suas atividades, busque meios de exercitar o cérebro e não se entregue à doença.