Alzheimer Tem Cura? E Remédios? 

O Alzheimer é uma doença progressiva, neurodegenerativa, que causa a redução das funções cognitivas, e provoca a diminuição das capacidades da pessoa, a perda de memória, e etc. De maneira que ela, ao chegar na fase final da doença, fica totalmente dependente dos outros para tudo.

As perdas começam aos poucos. E a redução das suas capacidades vão sendo reduzidas aos poucos. À medida que o quadro da doença vai se agravando, o paciente vai perdendo a sua capacidade de aprendizagem, de linguagem, de compreensão, e etc.

Quanto à cura, o Alzheimer ainda não tem. No entanto, existem tratamentos e medicamentos que podem ajudar muito no controle dos sintomas da doença e a retardar o seu desenvolvimento. De E isso ajuda para que o paciente tenha mais qualidade de vida.

Medicamentos e Tratamentos Contra o Alzheimer

Atualmente, têm-se estudado uma cirurgia que parece ser bem promissora para o tratamento da doença. Trata-se da estimulação cerebral profunda. Ela é baseada no implante no cérebro de um pequeno eletrodo neuro estimulante. Com isso, os sintomas do Alzheimer sofreriam uma regressão e a doença ficaria estabilizada.

Já existe esse tratamento no Brasil. Porém, como é um tratamento muito caro, ainda não pode ser encontrado em todo centro de neurologia.

Um outro teste que tem sido feito é com as células-tronco. Os pesquisadores estão retirando essas células do cordão umbilical dos recém-nascidos e estão implantando nos cérebros de ratos com Alzheimer. Embora os resultados apresentados tenham sido bons, a técnica ainda não foi testada em seres humanos.

Hoje em dia, o tratamento do Alzheimer é feito à base de medicamentos anticolinesterásicos, como é o caso da Memantina, da Galantamina e da Donepezila. Eles remédios ajudam a melhorar o funcionamento do cérebro.

A memantina é usada para retardar a progressão do Alzheimer nos casos mais avançados da doença. E também ajuda a acalmar o paciente.

A rivastigmina também pode ser encontrada em forma de adesivos, que devem ser trocados a cada 24 horas. Eles apresentam menos efeitos colaterais do que os compridos. E são bem mais fáceis de usar.

Para combater outros sintomas, como a ansiedade, problema para dormir, depressão, também são usados medicamentos como ansiolíticos, antidepressivos e antipsicóticos.

Além dos medicamentos, há ainda o tratamento feito com a terapia ocupacional, a fisioterapia, atividades estimulantes do cérebro e da memória, e uma alimentação compatível com a capacidade de deglutição e de nutrição do paciente. A fisioterapia ajuda a reduzir as limitações físicas provocadas pelo Alzheimer. Ajuda a fortalecer os músculos do paciente, contribui para a prevenção de quedas, evita dores nas articulações e nos músculos, ajuda a prevenir o surgimento de escaras, e muito mais.

A melhor forma de tratamento para cada caso será avaliada pelo médico, após este avaliar as condições e todas as necessidades do paciente. O SUS oferece gratuitamente o tratamento do Alzheimer, para que o paciente tenha maior sobrevida, e possa viver com mais o máximo de qualidade que for possível.

É importante estimular ao máximo a independência do paciente.

Medicamentos Mais Usados Para Tratar o Alzheimer

Confira abaixo uma relação com os principais medicamentos usados para tratar o Alzheimer:

Memantina: contribui para a redução dos sintomas da doença. Antidepressivos: ajuda no controle das emoções do paciente e da ansiedade. Exemplos: Mirtazapina, Nortriptilina, Trazodona e Sertralina.

Ansiolítico: ajuda para que o paciente consiga dormir e no controle da ansiedade. Exemplos: Clorpromazina, Zolpidem e Alprazolam.

Anticolinesterásicos: age atrasando a progressão do Alzheimer e reduzindo os seus sintomas. Exemplos: Donepezila, Galantamina e Rivastigmina.

Antipsicótico: usado para evitar a agitação, a ansiedade, os delírios e alucinações do paciente. Exemplos: Risperidona, Quetiapina e Olanzapina.

O tratamento serve apenas para o controle dos sintomas e para retardar a progressão da doença, que não tem cura. O medicamento correto e a dose serão determinados pelo médico conforme a necessidade do paciente.

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