Técnicas de Curativos em Idoso – Como Fazer?

Tratar uma ferida é bem mais do que aplicar o medicamento no local. Existem vários passos a serem seguidos e que fazem muita diferença na cicatrização da lesão.

Para fazer um bom curativo, são necessárias algumas técnicas muitos importantes. Trata-se de procedimentos assépticos que envolvem todo o processo.

Como fazer um bom curativo?

Tanto os medicamentos quanto as técnicas são determinantes para se fazer um bom curativo. O resultado da mesma pode ajudar ou atrapalhar no processo de cicatrização.

Existem vários tipos de curativos e, para determinar qual o melhor a se fazer, é preciso observar o tamanho da lesão, a sua natureza e qual a sua localização.

No caso de curativos em orifícios de drenagem de fístulas entéricas, é fundamental que a pele sem lesão em volta da ferida seja protegida.

Em outros casos, é preciso realizar constantes lavagens com solução fisiológica, alguns casos exigem compressão e, em outros, é necessário realizar uma imobilização com atadura.

Confira abaixo os principais tipos de curativos:

Curativo Oclusivo: esse tipo de curativo impede a entrada de fluídos e de ar, evita a perda de fluídos, veda a ferida, impedindo enfisema e a formação de crosta e ainda causa o isolamento térmico,

Curativo aberto: é um tipo de curativo que não precisa ser fechado. Alguns exemplos são pequenos cortes, escoriações, ferimentos cirúrgicos limpos após 24 horas, suturas e outros.

Curativo compressivo: esse tipo é comumente usado para diminuir o fluxo sanguíneo, contribuir para a aproximação das extremidades da ferida e também serve para evitar enfisema.

Curativo semi-oclusivo: é um tipo absorvente. É muito comum ser usado em ferida exsudativa, pois absorve o exsudato e isola a pele saudável em volta. Também é muito usado em drenos e em feridas cirúrgicas.

Técnicas de Curativos Em Idosos e Demais Pacientes

Como dissemos, um curativo envolve muito mais do que simplesmente aplicar o medicamento. Abaixo, falaremos sobre as técnicas usadas para fazer curativo tanto em idosos, quanto em pessoas de outras faixas etárias.

Sempre lave as mãos antes e depois de realizar um curativo, ainda que seja na mesma pessoa. Confira a data da esterilização contida nos pacotes usados para o curativo. A validada costuma ser de 7 dias.

Deixe tanto a ferida quanto o material exposto pelo menor tempo possível. Sempre use material esterilizado. As gazes costumam ficar coladas nas feridas. Nesse caso, umedeça antes de retirar. Tome cuidado para não tossir e não conversar sobre as feridas, e nem quando for manusear os materiais estéreis.

Todo material que tocar em algum local que não esteja esterilizado deve ser considerado como contaminado. Sempre que for fazer algum curativo, usar luvas de procedimento, usando pinças. Sempre usar luvas estéreis quando for realizar um curativo de cavidade, ou se for preciso ter o contato direto com a lesão ou com o material que estará em contato direto com ela.

No caso de haver mais de uma ferida, o ideal é começar o curativo por aquela que estiver menos contaminada. Ainda no caso de mais de uma ferida na mesma pessoa, o ideal é começar por aqueles de incisão fechada e limpa. Depois, para aqueles de ferida aberta que não esteja infectada, e drenos e, por último, as fístulas em geral e as colostomias.

Sempre que molhar a gaze em solução, deve-se manter a ponta da pinça voltada para baixo. Quando for aplicar ataduras, estas devem estar no mesmo sentido da circulação venosa, de forma que o membro fique apoiado e sem ficar muito apertado.

Deve-se realizar os curativos no leito usando a técnica asséptica. Não coloque os materiais em cima da cama do paciente. O local ideal é sobre um carrinho de curativo ou sobre uma mesa auxiliar. E, sempre depois de usar, é preciso realizar uma desinfecção. E por último é importante frisar que todo curativo deve ser feito usando-se máscara, luva e óculos.

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