Como socorrer um idoso que caiu?

Todos nós caímos durante a vida. Desde criança estamos acostumados a tombos e quedas que normalmente causam apenas pequenos roxos e arranhões além do susto. Porém, conforme vamos avançando de idade, os tombos podem ficar perigosos, já que nosso corpo não é mais ou mesmo.

Na verdade quando o assunto é queda, o primeiro ponto que devemos ter é atenção: não colocar objetos que os faça cair, instalar apoios que facilitem sua locomoção e sempre dar assistência quando necessário. Mas e se cair, o que deve ser feito?

Socorros para um idoso que caiu

Socorrer prontamente: ao ver um idoso cair ou ouvi-lo gritar por socorro, atenda rapidamente. Procure ver se há sangramentos, se há uma fratura aparente, se ele sente muita dor. Esse diagnóstico rápido pode ajudar a evitar que problemas maiores ocorram.

Verificar fraturas: normalmente pessoas mais idosas têm maior facilidade em quebrar ossos, principalmente o terço superior do fêmur. Essa fratura é caracterizada pela diminuição do tamanho do membro. Então se um idoso cair e não conseguir mexer um membro, faça o mínimo de movimento. Se for o braço, pode imobilizar com um tipoia.

Conforto acima de tudo: tentar ao máximo não mexer muito o idoso é a primeira ideia que tem que se ter em mente. Mas além disso deve-se sempre deixar o mais confortável possível enquanto se chama uma ajuda médica.

Chamar um médico: claro que um dos passos mais urgentes depois de socorrer e imobilizar o idoso é ligar com urgência para o socorro médico. Quanto antes for a ligação, melhor. Numa queda todo tempo é crucial.

Cuidado com outras partes do corpo: acabamos prestando muita atenção em fraturas quando um idoso cai. Mas tem outros problemas que a queda pode causar e que passam despercebido pelos nossos olhos. Muitas vezes o idoso pode reclamar de uma dor que não é aparente. Nestes casos, o melhor a ser feito é levá-lo a um médico e fazer uma radiografia, já que órgãos também pode ser afetados em uma queda, por mais simples que ela seja.

O problema das quedas em idosos

queda em idosos

O perigo da queda na terceira idade

Os números no Brasil com relação é algo que preocupa. Cerca de 30% dos idosos acima dos 65 anos caem ao menos uma vez ao ano e metade cai de forma recorrente. Com o aumento do número de idosos no país, esses números podem ser ainda mais graves, já que atualmente existem 15 milhões de idosos no país, podendo chegar a mais de 30 milhões em 2025.

Alguns fatores para queda de um idoso podem ser tanto intrínseco (próprio da pessoa) quanto extrínsecos (fora do controle da pessoa). Entre os principais fatores extrínsecos estão: pisos escorregadios, molhados e encerados, falta de corrimão, assentos sanitários demasiadamente baixos, prateleiras acima da altura padrão, mesas e cadeiras instáveis, calçados inapropriados para os idosos, escadas inseguras, calçadas cheias de buraco, degraus de ônibus muito altos, iluminação fraca ou inexistente, tapetes soltos ou com dobras, roupas muito compridas e obstáculos no caminho.

Entre fatores intrínsecos estão: história de quedas; idade; gênero (em idosos jovens as médias de quedas para homens e mulheres são iguais, mas, entre idosos velhos, as mulheres caem mais que os homens); morar sozinho; etnias (pessoas de pele branca frequentemente caem mais); uso de medicamentos que tiram a orientação; condições de saúde (doenças circulatórias, doença pulmonar obstrutiva crônica, depressão, artrite, incontinência); deterioração na mobilidade; sedentarismo; medo de cair; deficiência nutricional; deterioração cognitiva; danos visuais e problemas nos pés.

Por esses motivos que a queda é um risco à saúde do idoso e quanto mais avançado em idade ele for, maiores devem ser os cuidados. Não deixe de prestar atenção no idoso que está na sua casa, se ele tem tido firmeza e facilidade de locomoção. Caso ocorra uma queda, não esqueça do que viu nesse texto.

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