Dieta Enteral Para Idosos: Como Preparar?

Quando o idoso ou alguém não consegue se alimentar pela boca por algum motivo, é preciso encontrar outra forma de fazê-lo ingerir os alimentos. Nesse caso, é ministrada a dieta enteral, que é a introdução do alimento por meio de uma sonda ou tubo flexível. É uma forma alternativa para fazer com que a pessoa não fique sem se alimentar e consiga ingerir todos os nutrientes de que necessita. Nesse tipo de dieta, os alimentos são administrados na forma líquida.

Nesse caso, o alimento é introduzido através do nariz até chegar ao estômago (sonda nasogástrica), ou até chegar ao intestino delgado (sonda nasoentérica). Ou pode também ser acoplada no abdômen, através de um pequeno corte ou punção em direção ao intestino (jejunostomia), ou em direção ao estômago (gastrostomia).

Como funciona dieta enteral?

A dieta enteral é bem comum nos hospitais. No entanto, alguns pacientes, após receberem alta, permanecem com essa dieta em casa

De acordo com o Ministério da Saúde, nutrição enteral é o “alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.”

Como Preparar a Dieta Enteral Para Idosos?

A dieta enteral pode ser tanto industrializada, quanto artesanal. Esta última é aquela preparada pelo próprio paciente ou o seu cuidador.

Porém, a dieta artesanal é menos indicada, pois apresenta maiores riscos de contaminação, incerteza sobre a composição nutricional do alimento, instabilidade, e etc. Nesse caso, a dieta industrializada é a mais recomendada. Ela oferece mais segurança para o paciente.

Um problema, no entanto, torna o acesso à dieta enteral industrializada menos acessível à maior parte da população: o custo elevado. Isso mesmo!

Embora esse tipo de dieta já não seja uma novidade, pois está no mercado há mais de vinte anos, e é muito comum em países desenvolvidos, aqui no Brasil ela ainda é cara, considerando a renda média da maioria da população.

A Secretaria da Saúde do Estado e dos Municípios é quem fornece a dieta para os pacientes que precisam, mediante o preenchimento de um laudo. Porém, a solicitação passará por uma avaliação. Se não for aprovada, o paciente não receberá a dieta. Não tendo outra alternativa senão usar a dieta artesanal mesmo, uma vez que ela é essencial para a vida dos pacientes.

Quando o paciente estiver perto de receber alta, é que a preparação da dieta precisa ser orientada. Dessa forma, a família usará os laudos para levar à secretaria de saúde para solicitar o alimento e os equipamentos necessários.

Após receber alta, o paciente precisará muito da colaboração do hospital para a sua logística. Além, é claro, do apoio e orientação técnica também.

Dieta Enteral e os Cuidados Necessários

Além da preparação, há ainda outros cuidados muito importantes que se deve ter com a dieta enteral como, por exemplo, como a higienização dos frascos e equipamentos usados para a sua administração, a conservação do alimento e a manutenção da sonda, para que não aconteça nenhum tipo de interrupção e o paciente tenha o seu tratamento prejudicado.

Após a alimentação do idoso com a dieta enteral, e após o uso de medicamentos, é muito importante administrar água também, para que não aconteça obstrução da sonda, desidratação do paciente e para que a permeabilidade da sonda seja preservada. A água é fundamental para todo ser vivo, independente do seu estado e da sua forma de administração.

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